Secret Garden

Me, Myself and I

segunda-feira, maio 28, 2007

Finito

Pois é amiguinhos parece que chegou a hora da verdade.
Como tudo o que começa um dia tem que acabar, este blog chega hoje ao fim.
Quando foi criado foi numa época, num contexto, por um motivo…
Deixou de fazer sentido.
Quero fechar esta porta e levar tudo o que de bom que por aqui li, aprendi, chorei, ri e, principalmente, os amigos que fiz.
Não fecho a porta de vez, pois nunca digo nunca, mas neste momento não dá para continuar…
Beijos aos que por cá ficam, e continuem a ser criativos como sempre foram, continuem a dar asas à vossa imaginação, criatividade e poder de crítica. Prometo visitar-vos regularmente.

Qualquer coisa sabem sempre onde me encontrar, mandem “olás”, contem novidades e, principalmente, nunca se esqueçam do bom que foi trocar experiências.

Deixo-vos com uma música que gosto muito:


Quis saber quem sou

O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar e perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós"

Paulo de Carvalho – “E depois do Adeus

quarta-feira, maio 23, 2007

"(...)Quando se é feliz muito novo, a única obsessão que se tem é aguentar a coisa. Vive-se ansiosamente com a desconfiança, quase certeza da coisa piorar. O pior é que as pessoas que se habituaram a serem felizes não sabem sofrer. Sofrem o triplo de quem já sofreu. É injusto mas é assim. No amor é igual. Vive-se à espera dele e, quando finalmente se alcança, vive-se com medo de perdê-lo. E depois de perdê-lo, já não há mais nada para esperar. Continuar é como morrer. As pessoas haviam de encontrar o grande amor das suas vidas só quando fossem velhas. É sempre melhor viver antes da felicidade do que depois dela."

Miguel Esteves Cardoso

terça-feira, maio 22, 2007

Fim de semana


Porque de vez em quando faz bem parar, olhar em volta e estar entre aqueles que nos preenchem a alma e o coração com alguns disparates à mistura.
Foi um fim de semana engraçado lá para os lados de Alvor, e quem lá esteve sabe que muito pouco ficou por fazer.
E parece que por cá choveu.
Quem diria que até estive na praia ...

Alvor-ada


Se pudesse ia no Barco do Amor.


sexta-feira, maio 18, 2007

Concerto...yes




Bloc Party, logo à noite, no Coliseu dos Recreios

Estás in ou out?

Porquê este tratamento?

No bar do edifício:
- Vai desejar o quê amor?
- Um folhado misto, por favor.
- Aqui está princesa.
E eu tudo bem.

quinta-feira, maio 17, 2007

Desafio Cumprido!!!

Pediram-me que respondesse a este desafio, então aqui vai:

7 coisas que tenho de fazer antes de morrer:

Um filho
Viajar
Compras
Aquela realização
Aprender mais sobre fotografia
Aquele curso de vídeo
Ver as minhas amigas cheias de filhos e felizes

7 coisas que mais digo:

É injusto
Deves estás a gozar
Não sei o quê
Temos pena
Não sei
Fogo, deves estar a passar-te
Nada é por acaso

7 coisas que eu faço bem:

Compras
Fotografias
Ouvir os amigos
Dizer disparates
Aturar os sobrinhos
Decorar caras
Arrumações

7 coisas que eu não faço:

Fretes, quando estou chateada, estou chateada
Mentir para agradar os outros
Deixam um amigo pendurado
Deixar de ajudar as pessoas de quem gosto
Deixar as pessoas de quem gosto
Desiludir os outros
Dar comida à boca dos animais

7 coisas que adoro:

Sol e praia = Combinação perfeita
Petiscar com os amigos
Tagarelar e rir com as amigas de sempre
Ter as pessoas de que gosto por perto
Tirar muitas fotografias num bom passeio em boa companhia
Estar de papo para o ar sem fazer mais nada
Beijar

7 coisas que odeio:
Injustiças
Mentiras
Cinismo e Invejas
Intrigas
Maldade
Deslealdade
Falsidade

7 amigos para continuarem o desafio:
Quem tiver um pouco de tempo livre, pois não é tão fácil como parece…



terça-feira, maio 15, 2007

Vidinha chata!

A única certeza que tenho na vida é que nada é para sempre, tudo acaba um dia
Por isso mas vale levar a vida na pausa e aproveitar o sol

quinta-feira, maio 10, 2007

Sociedade?

Ana...Jorge...João...Rui Manuel...Rui Pedro...Cláudia Alexandra...Sofia Catarina...
Conhecem? Não estranho se disserem que não.
Mas se vos falar de Madeleine facilmente depreendem que se tratam todas de crianças desaparecidas em Portugal.
O que está a acontecer à volta deste último caso deixa-me confusa e inquieta.
Não compreendo como é que o desaparecimento desta criança, pelo facto de ter nascido noutro país assumiu tamanho protagonismo.
Parece que de repente toda a gente acordou e percebeu que há crianças que são raptadas, que os pedófilos existem no mundo real, que não são apenas criaturinhas por nós inventadas.
Não consigo conceber que um filho deste país valha menos e mereça menor atenção e interesse por parte da comunicação social, autoridades e até voluntários.
Não acho um exagero o que se está a passar, muito pelo contrário, espero que a criança seja rapidamente encontrada e com vida, o que me revolta é pensar que outras tantas crianças desapareceram, e nada ou muito pouco foi feito.
Gostaria de ver a mesma dedicação e empenho, afinal todos temos os mesmos direitos perante a nossa Constituição da República Portuguesa, mas parece que afinal não é bem assim.
Parece que afinal o que é Nacional não é assim tão bom.
Acho fantástico que o nosso Cristiano se disponibilize por uma causa tão nobre quanto esta, o que me interrogo é se seria de igual modo mobilizado caso se tratasse de uma Joana, Maria ou Manuel.
Parece que o nosso patriotismo é tão grande ou tão pouco que não nos merecemos.
Não damos valor a nada do que é nosso.
Desculpem o desabafo, mas a minha revolta é sentida, pois vejo-me no papel destas mães que perderam os seus mais que tudo e que sofrem de uma dor sem igual, sem que os seus filhos sejam procurados, lembrados ou sequer recordados. Afinal a única homenagem que têm é de terem a foto na página da Policia Judiciária.
Parece-me francamente pouco.